segunda-feira, 20 de julho de 2009

Embaixo do colchão?

Ou em cofrinhos de louça, geralmente em formato de porquinhos ou vaquinhas!! Eram assim que se economizava dinheiro antigamente. Quando a pessoa falecia, era embaixo dos colchões que a família encontrava a parte da herança não citada no testamento... Quanto aos cofrinhos de louça, serviam mais como objetos decorativos dos quartos infantis do que propriamente meio de formação de patrimônio...

Claro que vamos considerar a época, de mais de 8 décadas passadas, onde a educação financeira não era difundida nem sequer havia-se conhecimento a este respeito, pela maior parte da população. A parte pouco interessante de se economizar dinheiro guardando-o em casa é a ausência total de rendimento sobre o valor economizado! E, de certa forma, o alto risco de vulnerabilidade com o qual este dinheiro passa. Primeiro que, se não fosse descoberto a tempo, poderia haver mudança de moeda e, aquelas economias de anos de trabalho árduo, serviriam apenas para a coleção de notas antigas dos netos. Segundo, o risco de roubo ou perda, tanto por ladrões (poucos para a época mas, de qualquer forma, já existentes) ou mesmo, por familiares e empregados da casa! Outra que, a casa poderia pegar fogo, o colchão pegar fungo, a cama de madeira maciça pegar cupim, o priminho distante roubar o porco!! Que desastre...

É claro que não precisamos mais guardar dinheiro embaixo do colchão ou em porquinhos de louça! Porém, é válida a economia diária de moedas de trocos de padarias e afins, principalmente como meio de incentivo as crianças de economizarem, mesmo pequenos valores, gerando o comprometimento com o dinheiro. Não concordo em economias por longo tempo, em porquinhos de louça já que, eles não geram lucro ou rentabilidade. Desta forma, acho mais interessante a economia semanal, quinzenal ou, no máximo mensal. A seguir, o valor armazenado, deve ser aplicado em algum ativo, mesmo que, com uma rentabilidade baixa, como a poupança. Principalmente às crianças, devem entender desde cedo a importância de poupar e economizar mas, a "brincadeira" se torna mais interessante quando ela vê suas moedinhas se multiplicando!

Embora no passado, a informação fosse mais remota e não existisse a consciência da educação financeira, os nossos avós já sabiam: guardavam suas economias embaixo do colchão mas não deixavam de guardar! E esta é a melhor educação de todas: a disciplina em economizar, em pensar no amanhã, em não se iludir com gastos supérfluos... Embaixo do colchão pode haver segredos... de como famílias de imigrantes do século passado formaram patrimônios milionários, que perduram até hoje, e ainda por gerações futuras...

Quanto ao porquinho, que continue sendo o simpático objeto decorativo!

Um comentário:

  1. Olha, se fossemos guardar moedas e dinheiro embaixo dos colchões aqui em casa, em um cairíam nas gavetas, o outro no chão mesmo, ou em cima do segundo colchão... aaah enfim!!! são duas bicamas! E heeeey, o que vc tem contra porquinhos ou vaquinhas?? A Livinha tem um que juntou mais de 100 reais! Agora comprei um outro pequenininho que ela gostou, mas esse deve suportar muito menos pq é pequenininho.
    Aaaah Ca! Sã tão bonitinhos!
    Ok, vou pegar o din din e colocar em poupança, massss enquanto isso, o outro vai se enchendo! kkk
    beijinhos

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